Esqueci de mencionar no post anterior q na oficina de poesia o Altair pediu q todos fizessem uma poesia, lembrei de quando adolescente transcrevia meus sentimentos, rs... e ai me arrisquei e ai esta...
Ai Vai o meu poema, foi feito em homenagem ao evento agito jovem e suas oficinas, de dança, pintura, origami e poesia.
A Arte de amar
Ame, apenas ame;
Ame na dança, nos passos a bailar;
Ame na pintura, nas cores a traçar;
Ame na dobradura, no papel a transformar;
Ame na poesia seus sentimentos a expressar;
Ame toda essa partilha;
Ame e viva a arte de amar.
Débora de Carvalho
E digo todos podemos expressar nossos maiores sonhos, desejos, em forma de arte, seja qual for, transcreva sempre o q tens dentro, transpareça sua alma, permita q vejam o que és sempre, sua beleza interna. Todos temos algo a dar.
Acabo então com um soneto que gosto desde sempre!
Soneto da Fidelidade
De tudo ao meu amor serei atento
antes e com tal zelo, e sempre e tanto.
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento
E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.
Vinícius de Moraes
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