Quem sou eu

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Nova iguacu, Rio de Janeiro, Brazil
Sou apaixonada pela vida e assim por tudo de belo que ela pode nos oferecer. Atualmente estou gostando muito da arte de origami e estou nas minhas primeiras dobras.Estava agora já dei alguns passos , na verdade amo a arte no modo geral. @deboracasouza ( Instagram) contato :deboracasouza@gmail.com

quinta-feira, 31 de julho de 2014

Queria que hoje esse gélido inverno fosse e que uma bela primavera tomasse conta...




Queria que hoje esse gélido inverno fosse e que uma bela primavera tomasse conta e lançasse fora a dor que doí profundamente em minha alma... Quem sabe muitas flores, folhas ou uma revoada de pássaros me fizessem mais feliz... ou quem sabe o calor do sol me aquecesse a alma?... Quem sabe? Quem sabe, o ar seco me resfriasse menos? Quem sabe? Quem sabe de dentro pra fora acontecesse algo?... ou de fora pra dentro? Mas que não deixasse de acontecer. Só que tenho ainda todo um inverno a viver...então que seja!



                                                    O meu sonho de chegar está tão longe
Sou humano, não consigo ser perfeito...

O importante não é o que se dá, mas o amor com que se dá.
Madre Teresa de Calcutá




Sinto hoje vontade, vontade de voltar...aos primórdios, ao principio de tudo, deve ser este o motivo de não ter dobrado nada de novo e sim postado fotos antigas com dobras antigas, dobras do principio, de que me deu animo e me fez sonhar...acreditar em um algo novo e melhor...sei que hoje fugi a todas regras, antigas, mas quero somente que tudo diminua a cada letra e a esperança ressurja como a flor de lótus , limpa sem nenhum resíduo
 que lembre o lodo...
A verdadeira felicidade vem da alegria de atos bem feitos, do sabor de criar coisas renovadas



Antoine de Saint-Exupéry



Sim!Quis sair de mim
Esquecer quem sou
E respirar por ti
E assim transpor as leis
Mesquinhas dos mortais...Agoniza virgem Fênix



Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, 

seria como o metal que soa ou como o sino que tine.
 E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, 
e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.
 E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, 
e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.
 O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece.
 Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal;
 Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade;
 Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
 O amor nunca falha; mas havendo profecias, serão aniquiladas;
 havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá;
 Porque, em parte, conhecemos, e em parte profetizamos;
 Mas, quando vier o que é perfeito, então o que o é em parte será aniquilado.
 Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, 
discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino.
 Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face;
 agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido.
 Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor.

E é isso...
continuo amando muito tudo isso.
.e com esperança de que amanhã será melhor que hoje...


terça-feira, 8 de julho de 2014

Tenho em mim todos os sonhos do mundo...

Tenho em mim todos os sonhos do mundo.
Fernando Pessoa

 Sentir é criar. Sentir é pensar sem ideias, e por isso sentir é compreender, visto que o Universo não tem ideias.
Fernando Pessoa



Eu amo tudo o que foi
Tudo o que já não é
A dor que já me não dói
A antiga e errônea fé
O ontem que a dor deixou,
O que deixou alegria
Só porque foi, e voou
E hoje é já outro dia.







 Ao Amor Antigo 
O amor antigo vive de si mesmo, 
não de cultivo alheio ou de presença.
Nada exige nem pede. Nada espera,
mas do destino vão nega a sentença.


O amor antigo tem raízes fundas,
feitas de sofrimento e de beleza.
Por aquelas mergulha no infinito,
e por estas suplanta a natureza.



Se em toda parte o tempo desmorona
aquilo que foi grande e deslumbrante,
a antigo amor, porém, nunca fenece
e a cada dia surge mais amante.



Mais ardente, mas pobre de esperança.
Mais triste? Não. Ele venceu a dor,
e resplandece no seu canto obscuro,
tanto mais velho quanto mais amor.

Carlos Drummond de Andrade






Então desejo apenas que você tenha muitos desejos. Desejos grandes e que eles possam te mover a cada minuto au rumo da felicidade.
Carlos Drummond de Andrade


 Falar é completamente fácil, 
quando se têm palavras em mente 
que expressem sua opinião.


Difícil é expressar por gestos e atitudes 
o que realmente queremos dizer, 
o quanto queremos dizer, 
antes que a pessoa se vá.

Carlos Drummond de Andrade

AFINIDADE

A afinidade não é o mais brilhante, mas o mais sutil,
delicado e penetrante dos sentimentos.
E o mais independente.
Não importa o tempo, a ausência, os adiamentos,
as distâncias, as impossibilidades.
Quando há afinidade, qualquer reencontro
retoma a relação, o diálogo, a conversa, o afeto
no exato ponto em que foi interrompido.

Afinidade é não haver tempo mediando a vida.
É uma vitória do adivinhado sobre o real.
Do subjetivo para o objetivo.
Do permanente sobre o passageiro.
Do básico sobre o superficial.

Ter afinidade é muito raro.
Mas quando existe não precisa de códigos
verbais para se manifestar.
Existia antes do conhecimento,
irradia durante e permanece depois que
as pessoas deixaram de estar juntas.
O que você tem dificuldade de expressar
a um não afim, sai simples e claro diante
de alguém com quem você tem afinidade.

Afinidade é ficar longe pensando parecido a
respeito dos mesmos fatos que impressionam comovem ou mobilizam.
É ficar conversando sem trocar palavras.
É receber o que vem do outro com aceitação anterior ao entendimento...

Afinidade é sentir com. Nem sentir contra,
nem sentir para, nem sentir por.
Quanta gente ama loucamente,
mas sente contra o ser amado.
Quantos amam e sentem para o ser amado,
não para eles próprios.

Sentir com é não ter necessidade de explicar o que está sentindo.
É olhar e perceber.
É mais calar do que falar, ou, quando falar,
jamais explicar: apenas afirmar.

Afinidade é jamais sentir por.
Quem sente por, confunde afinidade com masoquismo.
Mas quem sente com, avalia sem se contaminar.
Compreende sem ocupar o lugar do outro.
Aceita para poder questionar.
Quem não tem afinidade, questiona por não aceitar.

Afinidade é ter perdas semelhantes e iguais esperanças.
É conversar no silêncio, tanto das possibilidades exercidas,
quanto das impossibilidades vividas.

Afinidade é retomar a relação no ponto em que
parou sem lamentar o tempo de separação.
Porque tempo e separação nunca existiram.
Foram apenas oportunidades dadas (tiradas) pela vida,
para que a maturação comum pudesse se dar.
E para que cada pessoa pudesse e possa ser, cada vez mais a expressão do outro sob a
forma ampliada do eu individual aprimorado.
Artur da Távola